Tenho participado dos PRO Webinars elaborados pela treinadora Chlöe Lanthier.
No último entitulado “A Ciência da Fadiga” foram abordados os conceitos sobre fadiga, suas causas e como podemos treiná-la.
Nessa breve explicação, procurei realizar um resumo do conteúdo apresentado por Lanthier. Boa leitura.
Costumamos confundir a fadiga com exaustão.
Enquanto a exaustão seria a inabilidade de sustentar o trabalho para uma determinada atividade física, a fadiga poderia ser definida, simploriamente, como o decréscimo da produção da força. Conceito definido por Hopkins (1920).
Noaks (2004) propôs um modelo onde a fadiga seria relativa, estabelecida através da resposta sensorial visando prevenir o esgotamento total das reservas energéticas e colapso dos órgãos.
Em 2008, Marcora apresentou um novo modelo multifatorial, englobando não só aspectos biológicos, mas também psicológicos e sociais para determinar a fadiga.
Fadiga essa que estaria relacionada a consciente sensação do esforço realizado — percepção subjetiva do esforço, ou seja, conscientemente o cérebro determina quando parar o exercício sem uma interferência subconsciente como propôs Noaks.
Uma combinação entre decisão e percepção do esforço, em detrimento a fadiga muscular severa ou dor muscular, desempenharia um papel fundamental no encerramento do exercício.
E isso seria influenciado por fatores motivacionais e cognitivos, e pode ser treinado, alterando o mindset através de uma série de estratégias para elevar essa percepção do esforço. O que acabaria por levar a um incremento da performance.
Referência: